terça-feira, 15 de julho de 2014

15/07/2014 12h22 - Atualizado em 15/07/2014 12h22

Presidente do BC dos EUA diz que recuperação do país está incompleta

Da Reuters

Janet Yellen defendeu política monetária 'frouxa', com juros baixos.
Desemprego ainda é alto e mercado imobiliário segue fraco, disse.


A presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, fala ao Congresso dos EUA nesta terça-feira (15) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

A recuperação econômica dos Estados Unidos continua incompleta, com o mercado de trabalho ainda abalado e salários estagnados justificando a política monetária frouxa no horizonte relevante, afirmou a presidente do Federal Reserve, banco central norte-americano, Janet Yellen, nesta terça-feira (15).
Em forte defesa da atual postura do banco central, Yellen afirmou que sinais iniciais de aceleração da inflação não são suficientes para o Fed acelerar seus planos de elevar a taxa de juros, medida atualmente esperada para meados do próximo ano.
Isso poderia mudar, com a taxa de juros subindo mais cedo e mais rápido, se dados mostrarem o mercado de trabalho melhorando com mais velocidade do que o esperado, disse ela. Mas como está, "embora a economia continue melhorando, a recuperação ainda não está completa", disse Yellen em depoimento semestral diante do Comitê Bancário do Senado, repetindo seu foco na lenta participação da força de trabalho e fraco crescimento do salário como importantes para qualquer conclusão sobre a saúde da economia.
"Muitos norte-americanos continuam desempregados", disse Yellen, que apresentou ampla visão sobre a economia ainda em transição após a crise econômica de 2007/2009.
Em relatório acompanhando suas declarações, o Fed informou que seu balanço patrimonial vai atingir o máximo de US$ 4,5 trilhões quando seu programa de compra de títulos acabar em outubro, sinal de quanto estímulo o banco central tem tido que liberar para sustentar a economia.
Yellen afirmou ainda que a economia continua gerando empregos e crescimento estável. Mas afirmou que as autoridades do Fed atualmente esperam que sua medida preferida de inflação fique entre 1,5% e 1,75% para 2014, abaixo da meta de 2%. O mercado imobiliário continua fraco, disse Yellen, e o investimento empresarial abaixo do esperado.
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