Presidente do Sudão do Sul apela a rebeldes para deporem armas e dialogarem
09 de Julho 2014, 13h14
Presidente do Sudão do Sul apela a rebeldes para deporem armas e dialogarem Sudão do Sul é palco de guerra desde dezembro de 2013 entre forças governamentais e rebeldes liderados pelo antigo vice-presidente Riek Machar.
O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, pediu, esta quarta-feira, aos rebeldes para deporem as armas, recusarem a guerra e participarem num "diálogo político global", durante a celebração do terceiro aniversário da independência do país. No seu discurso, Kiir instou os dirigentes políticos opositores, libertados recentemente, a regressarem ao país para ajudarem no processo de construção do Estado e a resolver os assuntos entre o governo e os rebeldes. É necessário realizar um diálogo político global entre todas as partes do Sudão do Sul, além de efetuar reformas no exército e na polícia", afirmou.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/presidente-do-sudao-do-sul-apela-a-rebeldes-para-deporem-armas-e-dialogarem
ONU identifica crimes contra a
humanidade no Sudão do Sul
http://noticias.terra.com.br/
08 de maio de 2014 • 12h34
Desaparecimentos forçados, estupros e detenções arbitrárias teriam sido cometidos por todas as partes envolvidas no conflito travado pelas duas principais comunidades do país
Foto: AFP
Crimes contra a Humanidade foram, muito provavelmente, cometidos no Sudão do Sul, que vive desde meados de dezembro um conflito intercomunitário sangrento marcado por massacres e atrocidades, indicou nesta quinta-feira a missão da ONU no país (Minuss).
"Tendo em vista os ataques generalizados e sistemáticos contra civis e informações que sugerem coordenação e planejamento, existem motivos razoáveis para crer que crimes contra a Humanidade ocorreram" no Sudão do Sul, escreveu a Minuss em um relatório.
Segundo a ONU, "os dois lados" são culpados "desde o início do conflito" de "violações graves dos direitos Humanos e violações do direito internacional em grande escala", incluindo "execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, estupros e outras formas de violência sexual, prisões e detenções arbitrárias".
A ONU também identificou "ataques contra civis sem envolvimento nas hostilidades, violência destinada a espalhar o terror entre a população civil e ataques contra hospitais ou contra a missão de manutenção da paz".
"Os civis não só foram envolvidos pela violência, mas foram, deliberadamente, alvejados por motivos étnicos", indicou a Minuss, acrescentando que "todas as partes envolvidas no conflito cometeram estupros e violência sexual contra mulheres de diferentes grupos étnicos".
A rivalidade política entre o chefe do regime MM. Kiir e seu ex-vice-presidente Machar, na origem do conflito, serviu para externar velhos rancores entre dinka e nuer, as duas principais comunidades do país, e os combates são acompanhados por numerosas atrocidades e massacres contra ambas as etnias.
Este relatório da Minuss é publicado na véspera de uma reunião agendada entre Kiir e Machar em Adis Abeba, destinada a fazer avançar as negociações de paz que patinam na capital etíope e encontrar uma solução política duradoura para o conflito.
Estas negociações serviram apenas para um cessar-fogo, que não foi aplicado. "Apesar da assinatura de um cessar-fogo em 23 de janeiro, os combates continuam com pouca esperança de que os civis conheçam uma trégua da violência implacável", estima a Minuss.
Crimes contra a Humanidade foram, muito provavelmente, cometidos no Sudão do Sul, que vive desde meados de dezembro um conflito intercomunitário sangrento marcado por massacres e atrocidades, indicou nesta quinta-feira a missão da ONU no país (Minuss).
"Tendo em vista os ataques generalizados e sistemáticos contra civis e informações que sugerem coordenação e planejamento, existem motivos razoáveis para crer que crimes contra a Humanidade ocorreram" no Sudão do Sul, escreveu a Minuss em um relatório.
Segundo a ONU, "os dois lados" são culpados "desde o início do conflito" de "violações graves dos direitos Humanos e violações do direito internacional em grande escala", incluindo "execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, estupros e outras formas de violência sexual, prisões e detenções arbitrárias".
A ONU também identificou "ataques contra civis sem envolvimento nas hostilidades, violência destinada a espalhar o terror entre a população civil e ataques contra hospitais ou contra a missão de manutenção da paz".
"Os civis não só foram envolvidos pela violência, mas foram, deliberadamente, alvejados por motivos étnicos", indicou a Minuss, acrescentando que "todas as partes envolvidas no conflito cometeram estupros e violência sexual contra mulheres de diferentes grupos étnicos".
A rivalidade política entre o chefe do regime MM. Kiir e seu ex-vice-presidente Machar, na origem do conflito, serviu para externar velhos rancores entre dinka e nuer, as duas principais comunidades do país, e os combates são acompanhados por numerosas atrocidades e massacres contra ambas as etnias.
Este relatório da Minuss é publicado na véspera de uma reunião agendada entre Kiir e Machar em Adis Abeba, destinada a fazer avançar as negociações de paz que patinam na capital etíope e encontrar uma solução política duradoura para o conflito.
Estas negociações serviram apenas para um cessar-fogo, que não foi aplicado. "Apesar da assinatura de um cessar-fogo em 23 de janeiro, os combates continuam com pouca esperança de que os civis conheçam uma trégua da violência implacável", estima a Minuss.
ONU alerta para mais de 50 mil crianças em risco de vida no Sudão do Sul
Mais de 50 mil crianças podem morrer em breve de fome ou doenças no Sudão do Sul, devastado por seis meses de guerra civil, alertou hoje a ONU, reclamando mil milhões de dólares para ajudar a população.
"Os objetivos imediatos da operação humanitária são o de salvar vidas e evitar a fome", diz um comunicado das Nações Unidas divulgado hoje.
Acrescenta o comunicado que "muitas comunidades não podem mais cultivar ou cuidar dos animais e o risco de fome é elevado" e que em algumas regiões do país, "de difícil acesso, há pessoas há a morrer de fome".
O conflito já fez milhares, ou mesmo dezenas de milhares de mortos (ainda não foi feito um balanço preciso), e mais de 1,5 milhões de pessoas tiveram de deixar as suas casas.
"As consequências podem ser terríveis: 50.000 crianças podem morrer este ano se não receberem assistência", disse o responsável pelas operações humanitárias da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer, quando anunciava um plano de ajuda a 3,8 milhões de pessoas "atingidas pela fome, violência e doenças".
O Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o chefe dos rebeldes, Riek Machar, comprometeram-se esta semana a formar um governo de transição num prazo de 60 dias, mas os especialistas duvidam da vontade dos dois em terminar com o conflito.
Dois anteriores acordos de cessar-fogo não duraram mais do que algumas horas. Os combates e as fugas da população já afetaram a vida de milhões de pessoas, disse o responsável.
Segundo Toby Lanzer, os doadores já contribuíram com 740 milhões de dólares (547 milhões de euros) em ajuda humanitária, mas são necessários mais mil milhões (739 milhões de euros) para cobrir as necessidades.
FP // JLG
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A Nestlé, o maior grupo de alimentos do mundo, anunciou que vai investigar se o cacau comprado por suas empresas utiliza trabalho infantil.
Atualizado em 29 de novembro, 2011 - 15:02 (Brasília) 17:02 GMT
BBC/ BRASIL
No mês passado, a BBC filmou crianças cortando cacau na Costa do Marfim. Uma das crianças disse que não vê sua família há três anos.
O vice-presidente de operações da empresa, José Lopez, diz que está claro que a forma atual da cadeia do cacau, que envolve trabalho infantil entre os intermediários, não é sustentável.
O caminho do cacau até o chocolate vendido nas lojas é complexo e cheio de intermediários. As sacas de cacau são enviadas da África para Europa e Estados Unidos sem rótulos que indiquem a origem do produto.
A Nestlé quer começar a rastrear o caminho percorrido pelo cacau desde a sua origem até as lojas. Ativistas dizem que esse tipo de promessa já foi feito antes, e cobram resultados mais concretos da investigação.
A investigação da Nestlé começará em dezembro.
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Crianças de 12 anos de idade estão sendo empregadas na colheita de tabaco em fazendas nos Estados Unidos, despertando críticas de ativistas que combatem o trabalho infantil.
Atualizado em 14 de maio, 2014 - 07:49 (Brasília) 10:49 GMT
BBC/ BRASIL
A prática é legal nos Estados Unidos - crianças podem trabalhar até 72 horas por semana, sempre fora do horário escolar.
No entanto, uma das crianças relatou à BBC ter trabalhado por períodos de até 14 horas em uma fazenda no Estado da Carolina do Norte. Outra reclamou que agentes químicos provocaram sensação de queimação no seu rosto.
Os fazendeiros defendem o trabalho infantil em suas fazendas. Eles dizem que as crianças trabalham com segurança e que isso é uma tradição que vem de várias gerações e que ajuda a ensinar responsabilidades.
Ativistas da Human Rights Watch dizem que os Estados Unidos aceitam práticas que não são toleradas, em princípio, por outros grandes países produtores de tabaco, como Brasil e Índia, que assinam convenções internacionais.
Eles têm poucas esperanças de que o país vá mudar suas leis, mas querem que os próprios fazendeiros alterem as suas práticas.
"Os objetivos imediatos da operação humanitária são o de salvar vidas e evitar a fome", diz um comunicado das Nações Unidas divulgado hoje.
Acrescenta o comunicado que "muitas comunidades não podem mais cultivar ou cuidar dos animais e o risco de fome é elevado" e que em algumas regiões do país, "de difícil acesso, há pessoas há a morrer de fome".
O conflito já fez milhares, ou mesmo dezenas de milhares de mortos (ainda não foi feito um balanço preciso), e mais de 1,5 milhões de pessoas tiveram de deixar as suas casas.
"As consequências podem ser terríveis: 50.000 crianças podem morrer este ano se não receberem assistência", disse o responsável pelas operações humanitárias da ONU no Sudão do Sul, Toby Lanzer, quando anunciava um plano de ajuda a 3,8 milhões de pessoas "atingidas pela fome, violência e doenças".
O Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o chefe dos rebeldes, Riek Machar, comprometeram-se esta semana a formar um governo de transição num prazo de 60 dias, mas os especialistas duvidam da vontade dos dois em terminar com o conflito.
Dois anteriores acordos de cessar-fogo não duraram mais do que algumas horas. Os combates e as fugas da população já afetaram a vida de milhões de pessoas, disse o responsável.
Segundo Toby Lanzer, os doadores já contribuíram com 740 milhões de dólares (547 milhões de euros) em ajuda humanitária, mas são necessários mais mil milhões (739 milhões de euros) para cobrir as necessidades.
FP // JLG
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A Nestlé, o maior grupo de alimentos do mundo, anunciou que vai investigar se o cacau comprado por suas empresas utiliza trabalho infantil.
Atualizado em 29 de novembro, 2011 - 15:02 (Brasília) 17:02 GMT
BBC/ BRASIL
No mês passado, a BBC filmou crianças cortando cacau na Costa do Marfim. Uma das crianças disse que não vê sua família há três anos.
O vice-presidente de operações da empresa, José Lopez, diz que está claro que a forma atual da cadeia do cacau, que envolve trabalho infantil entre os intermediários, não é sustentável.
O caminho do cacau até o chocolate vendido nas lojas é complexo e cheio de intermediários. As sacas de cacau são enviadas da África para Europa e Estados Unidos sem rótulos que indiquem a origem do produto.
A Nestlé quer começar a rastrear o caminho percorrido pelo cacau desde a sua origem até as lojas. Ativistas dizem que esse tipo de promessa já foi feito antes, e cobram resultados mais concretos da investigação.
A investigação da Nestlé começará em dezembro.
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Crianças de 12 anos de idade estão sendo empregadas na colheita de tabaco em fazendas nos Estados Unidos, despertando críticas de ativistas que combatem o trabalho infantil.
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Protestos anti-China no Vietnã deixam mais de 20 mortos, diz médico
HANÓI (Reuters) - Até 21 pessoas morreram no Vietnã, informou um médico nesta quinta-feira, e um enorme projeto estrangeiro de produção de aço foi incendiado em protestos anti-China que se espalharam para o centro do país, um dia depois de incêndios e saques no sul.
O médico de um hospital na província central de Ha Tinh disse que cinco trabalhadores vietnamitas e 16 outras pessoas descritas como chinesas foram mortas na quarta-feira à noite em um tumulto, em um dos piores conflitos nas relações sino-vietnamitas desde que os dois países vizinhos travaram uma breve guerra de fronteira em 1979.
"Cerca de cem pessoas foram enviadas ao hospital na noite passada. Muitas eram chinesas. Mais pessoas estão sendo levadas ao hospital hoje de manhã", disse o médico do Hospital Ha Tinh General à Reuters por telefone.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Le Hai Binh, confirmou uma morte nos confrontos, e descreveu os relatos da imprensa e de redes sociais sobre um número de vítimas mais elevado como "infundados".
A agência de notícias estatal da China, Xinhua, informou que pelo menos dois cidadãos chineses morreram e mais de 100 foram hospitalizados.
O primeiro-ministro vietnamita Nguyen Tan Dung convocou a polícia e as autoridades estaduais e locais para restaurar a ordem e garantir a segurança das pessoas e das propriedades em áreas afetadas.
"Medidas adequadas devem ser tomadas imediatamente para ajudar as empresas a estabilizar rapidamente e retorno às atividades normais de produção", disse ele em um comunicado, sem dar mais detalhes.
O Ministério do Planejamento e Investimento culpou "radicais" pelos confrontos e advertiu que poderiam afetar seriamente o ambiente de investimentos no Vietnã.
O Formosa Plastics Group, maior investidor de Taiwan no Vietnã, disse que sua fábrica de aço em construção em Ha Tinh foi incendiada depois de conflitos entre trabalhadores vietnamitas e chineses. Um trabalhador chinês foi morto e 90 ficaram feridos, ele disse em um comunicado em Taipé.
http://br.reuters.com/
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HANÓI (Reuters) - Até 21 pessoas morreram no Vietnã, informou um médico nesta quinta-feira, e um enorme projeto estrangeiro de produção de aço foi incendiado em protestos anti-China que se espalharam para o centro do país, um dia depois de incêndios e saques no sul.
O médico de um hospital na província central de Ha Tinh disse que cinco trabalhadores vietnamitas e 16 outras pessoas descritas como chinesas foram mortas na quarta-feira à noite em um tumulto, em um dos piores conflitos nas relações sino-vietnamitas desde que os dois países vizinhos travaram uma breve guerra de fronteira em 1979.
"Cerca de cem pessoas foram enviadas ao hospital na noite passada. Muitas eram chinesas. Mais pessoas estão sendo levadas ao hospital hoje de manhã", disse o médico do Hospital Ha Tinh General à Reuters por telefone.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Le Hai Binh, confirmou uma morte nos confrontos, e descreveu os relatos da imprensa e de redes sociais sobre um número de vítimas mais elevado como "infundados".
A agência de notícias estatal da China, Xinhua, informou que pelo menos dois cidadãos chineses morreram e mais de 100 foram hospitalizados.
O primeiro-ministro vietnamita Nguyen Tan Dung convocou a polícia e as autoridades estaduais e locais para restaurar a ordem e garantir a segurança das pessoas e das propriedades em áreas afetadas.
"Medidas adequadas devem ser tomadas imediatamente para ajudar as empresas a estabilizar rapidamente e retorno às atividades normais de produção", disse ele em um comunicado, sem dar mais detalhes.
O Ministério do Planejamento e Investimento culpou "radicais" pelos confrontos e advertiu que poderiam afetar seriamente o ambiente de investimentos no Vietnã.
O Formosa Plastics Group, maior investidor de Taiwan no Vietnã, disse que sua fábrica de aço em construção em Ha Tinh foi incendiada depois de conflitos entre trabalhadores vietnamitas e chineses. Um trabalhador chinês foi morto e 90 ficaram feridos, ele disse em um comunicado em Taipé.
http://br.reuters.com/
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Putin tem estratégia incerta, mas objetivos claros no leste da Ucrânia
Atualizado em 13 de maio, 2014 - 12:05 (Brasília) 15:05 GMT
Separatistas russos fazem referendo na Ucrânia à revelia de Kiev
BBC BRASIL
Atualizado em 11 de maio, 2014 - 17:24 (Brasília) 20:24 GMT
Ucrânia rejeita possibilidade de diálogo com separatistas armados
O presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, rejeitou nesta quinta-feira (8) a possibilidade de dialogar com separatistas pró-russos armados, mas se mostrou disposto a fazê-lo com as administrações regionais e os ativistas pacíficos.
"Estamos dispostos a debater com representantes de autoridades locais, ativistas de movimentos sociais, empresários das regiões de Donetsk e Lugansk, mas com os criminosos armados, que têm as mãos manchadas de sangue, os Estados civilizados não dialogam", disse o líder, citado por seu serviço de imprensa.
Turchinov garantiu que a anistia prometida pelas autoridades será aplicada somente para aqueles que "renunciem à luta armada por sua própria vontade, desocupem edifícios (de órgãos estatais)" assim como aos "que não estão envolvidos em assassinatos e outros crimes graves".
O presidente interino da Ucrânia, Alexander Turchinov, rejeitou nesta quinta-feira (8) a possibilidade de dialogar com separatistas pró-russos armados, mas se mostrou disposto a fazê-lo com as administrações regionais e os ativistas pacíficos.
"Estamos dispostos a debater com representantes de autoridades locais, ativistas de movimentos sociais, empresários das regiões de Donetsk e Lugansk, mas com os criminosos armados, que têm as mãos manchadas de sangue, os Estados civilizados não dialogam", disse o líder, citado por seu serviço de imprensa.
Turchinov garantiu que a anistia prometida pelas autoridades será aplicada somente para aqueles que "renunciem à luta armada por sua própria vontade, desocupem edifícios (de órgãos estatais)" assim como aos "que não estão envolvidos em assassinatos e outros crimes graves".
Putin retira tropas russas da fronteira e aceita eleições presidenciais da Ucrânia
http://noticias.r7.com/
Slaviansk: sequestro e libertação de militares internacionais planeados?
03/05 13:16 CET
Os militares internacionais raptados em Slaviansk já estão em liberdade.
O grupo composto por 12 pessoas foi sequestrado por separatistas pró-russos, há pouco mais de uma semana, no leste da Ucrânia, e acusado de espionagem.
Os militares integravam uma missão ao abrigo da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Um sueco tinha sido já libertado por razões de saúde e pelo facto do país de origem não integrar a NATO.
“É algo que nunca vamos conseguir esquecer. Fomos tratados dentro das condições possíveis dadas as circunstâncias. A situação era horrível, mas estávamos sob a proteção do atual presidente da câmara local” refere o coronel alemão Axel Schneider.
A libertação ocorre após a deslocação do enviado especial do chefe de Estado russo a Slaviansk.
Um vídeo, entretanto, divulgado na Ucrânia mostra que o sequestro e a libertação podem, afinal, ter sido planeados pelo Kremlin e pelos separatistas pró-russos instalados no leste da Ucrânia.
Copyright © 2014 euronews
Ucrânia: Mais de 50 mortos após confrontos em Odessa e Slaviansk
03/05 05:07 CET
A violência na Ucrânia teve esta sexta-feira o pior dia desde o sangrento 20 de fevereiro, quando só em Kiev morreram mais de 60 pessoas quando militares, então ainda sob liderança do Presidente Viktor Ianukovich, investiram sobre os manifestantes na Maidan.
Desta feita, em Odessa, junto ao Mar Negro, morreram mais de 40 pessoas e em Slaviansk pelo menos nove. A maioria dos mortos na cidade costeira foi vítima do incêndio que deflagrou num edifício sindical onde se haviam refugiado dos violentos confrontos entre rebeldes separatistas e apoiantes pró-Ucrânia. De acordo com a polícia, pelo menos 38 pessoas terão morrido sufocadas ou vítimas de quedas quando tentavam fugir do prédio em chamas.
Tudo terá começado quando um grupo pro-Ucrânia se dirigia pela tarde para o jogo de futebol entre Chornomorets Odessa e o Metalist Kharkiv e foi atacado por um grupo rival separatista pró-russo. À noite, de acordo com alguns relatos, foi a vez de um grupo pró-Ucrânia atacar um acampamento de militantes separatistas, que terão, então, fugido para o referido edifício, onde viriam a ser atacados com pedras e coquetéis molotov, o que provocou o incêndio.
Testemunhas garantem, porém, que alguns dos agressores, ao se aperceberem do que se estava a passar dentro do edifício, depressa mudaram de atitude e começaram a tentar ajudar as pessoas a fugir das chamas. Muitas não conseguiram.
Em Slaviansk, horas antes, o exército ucraniano deu continuidade à operação antisseparatista e atacou ainda de madrugada pontos estratégicos dos rebeldes pró-russos. Os militares conseguiram tomar o controlo da maior parte dos acessos à cidade, mas não o centro.
Dois helicópteros do exército foram abatidos pelos rebeldes e um terceiro ficou parcialmente destruído. Pelo menos nove pessoas terão morrido em Slaviansk, no leste da Ucrânia.
Um porta-voz do Kremlin apelidou de “criminosa” a operação militar ucraniana no leste do país e garantiu que a mesma terá “efetivamente destruído a última esperança de implementação dos acordos de Genebra”, assinados a 17 de abril entre a Rússia, a Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia. O governo ucraniano, por outro lado, acusa Moscovo de estar a apoiar financeiramente e com armas as milícias separatistas. Os Estados Unidos e a União Europeia apoiam a operação militar ucraniana.
Copyright © 2014 euronews
Nações Unidas: Rússia e Estados Unidos trocam acusações no Conselho de Segurança
03/05 02:49 CET
Com a violência a aumentar no leste da Ucrânia e a alastrar para sul, em Nova Iorque decorreu sexta-feira, a pedido da Rússia, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O escalar de violência na Ucrânia foi o prato forte, tendo a reunião servido sobretudo para trocas de acusações entre os embaixadores da Rússia e dos Estados Unidos.
Vitaly Churkin expressou o apelo de Moscovo “a Kiev, aos seus apoiantes e aos signatários da convenção de Genebra – os Estados Unidos e a União Europeia – para que não cometam erros criminosos”. “É tempo de os aliados ocidentais pensarem duas vezes, de chamarem à razão aqueles que orientam na Ucrânia e que parem de brincar com o destino do povo ucraniano, em nome dos seus próprios objetivos geopolíticos”, acusou o embaixador russo na ONU.
Do lado americano, Samantha Power considerou “o facto de a Rússia ter decidido convocar uma reunião de emergência em protesto” como “outro indicador de que os responsáveis em Moscovo ou subestimam a inteligência do resto do mundo ou estão a tentar replicar no leste da Ucrânia a charada de que foram responsáveis na Crimeia”. “Sentimo-nos indignados por isso, mas não nos deixamos enganar”, advertiu a diplomata norte-americana.
A embaixadora norte-americana na ONU acusou ainda a Rússia de estar a tentar encontrar um pretexto para invadir a Ucrânia e referiu-se ao abate de dois helicópteros das forças militares ucranianas por rebeldes pró-russos como uma evidência de que Moscovo estará a apoiar estes grupos armados.
Barack Obama e Angela Merkel, entretanto, também se reuniram, esta sexta-feira, em Washington. Entre vários temas em agenda, com a Ucrânia como pano de fundo, a possibilidade de serem aplicadas mais sanções à Rússia foi abordada entreo presidente americano e a chanceler alemã.
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