Elementos dos Mapas
(Fonte:www.google.com.br)
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Tipos de Mapas
(http://www.suapesquisa.com/geografia/tipos_mapas.htm / http://www.mundoeducacao.com/geografia/tipos-mapas.htm)
Os mapas são instrumentos de comunicação, servem para representar graficamente uma dada área do espaço terrestre. Os mapas e cartogramas não objetivam representar todas as informações presentes na superfície, mas apenas aquilo que o autor deseja demonstrar.
Por isso, os mapas podem ser divididos em vários tipos e a sua classificação varia de acordo com o tema tratado. Por esse motivo, dá-se o nome de mapas temáticos.
Plantas: são mapas com uma escala muito grande (de 1:10 até 1:20000), que representam uma área pequena: uma vila, um quarteirão ou um bairro, uma fazenda, um terreno ou um condomínio, etc;
Mapa Mental: na realidade não são mapas de fato, mas esquemas de orientação e sistematização de informações, aqueles que toda pessoa possui na cabeça, ou seja, como ele vê o seu entorno, como ele visualiza o mundo ou sua cidade, etc;
Cartas: São mapas com elevado grau de precisão nas distâncias, nas rotas, nos detalhes para viagens, etc; que apresentam grande utilidade prática na navegação e em viagens;
Cartogramas: são mapas ou esboços de mapas voltados para mostrar algum fenômeno (migrações, geopolítica, refugiados, etc.), mas sem nenhuma preocupação com a escala ou as coordenadas geográficas;
Planisfério: é o mesmo que mapa- mundi ou seja, um mapa que retrata toda a superfície terrestre;
Mapas digitais: pode ser visualizado em um computador, em geral são mapas interativos, ou seja, podemos clicar numa de suas partes e a escala muda, com a abertura de uma janela ou tela com aquela parte específica representada numa escala maior, isto é, com maior nível de detalhamento.
Plantas: são mapas com uma escala muito grande (de 1:10 até 1:20000), que representam uma área pequena: uma vila, um quarteirão ou um bairro, uma fazenda, um terreno ou um condomínio, etc;
Mapa Mental: na realidade não são mapas de fato, mas esquemas de orientação e sistematização de informações, aqueles que toda pessoa possui na cabeça, ou seja, como ele vê o seu entorno, como ele visualiza o mundo ou sua cidade, etc;
Cartas: São mapas com elevado grau de precisão nas distâncias, nas rotas, nos detalhes para viagens, etc; que apresentam grande utilidade prática na navegação e em viagens;
Cartogramas: são mapas ou esboços de mapas voltados para mostrar algum fenômeno (migrações, geopolítica, refugiados, etc.), mas sem nenhuma preocupação com a escala ou as coordenadas geográficas;
Planisfério: é o mesmo que mapa- mundi ou seja, um mapa que retrata toda a superfície terrestre;
Mapas digitais: pode ser visualizado em um computador, em geral são mapas interativos, ou seja, podemos clicar numa de suas partes e a escala muda, com a abertura de uma janela ou tela com aquela parte específica representada numa escala maior, isto é, com maior nível de detalhamento.
Mapas físicos: são mapas que representam a superfície física da terra, como as formas de relevo, a hipsometria (as altitudes da terra divididas em cores), a hidrografia, o clima, entre outros.
Mapas políticos: representam as divisas e fronteiras entre países e/ou entre unidades federativas estabelecidas e consolidadas politicamente.
Mapas históricos: são mapas utilizados para representar algum acontecimento em algum período histórico, como as áreas colonizadas no Brasil até o século XVII.
Mapas estilizados: são mapas em que não há a representação fiel das proporções das diferentes áreas do espaço geográfico, alterando suas formas conforme as informações. Um exemplo desse tipo de mapa é a projeção de anamorfose.
Mapa da população mundial. Observe que os países mais populosos ficaram maiores e os menos populosos, menores.¹
Mapa temático
São usados para mostrar, em determinados território, determinados elementos ou fenômenos específicos. Nestes mapas são de grande importância a presença de símbolos (com seus significados) e legendas explicativas.
São exemplos de mapas temáticos:
- Mapa rodoviário: apresenta as estadas e distâncias importantes.
- Mapa turístico: apresenta os principais pontos turísticos de uma determinada região.
- Mapa econômico: apresenta o desenvolvimento econômico de uma região, mostrando as áreas industriais, agrícolas e de serviços.
- Mapa étnico: mostra a localização das etnias de um país ou região.
- Mapa linguístico: mostra a incidência das línguas e dialetos de uma região.
- Mapa populacional (ou demográfico): apresenta a concentração de habitantes em uma determinada região.
- Mapa religioso: mostra a distribuição das religiões em determinadas áreas.
- Mapa climático: informa os climas que atuam em determinadas regiões.
Curiosidades
- O primeiro mapa mundi retratando o território do planeta Terra, mais próximo do que conhecemos hoje, foi elaborado em 1507 pelo cartógrafo alemão Waldseemüller.
- Ptolomeu (90 – 168 d.C), importante cientista da Grécia Antiga, é conhecido como o “Pai da Cartografia”.
- A maioria dos mapas é reduzida, mantendo a proporção (redução em escala), para que possam ser facilmente consultados e visualizados em livros e Atlas.
- Um Atlas Geográfico possui uma grande quantidade de mapas.
- A Cartografia é a ciência dedicada ao estudo e elaboração de mapas.
- Embora os mapas mais antigos (anteriores ao século XIX) não sejam muito precisos, eles nos fornecem muitas informações geográficas e históricas sobre o período e a região abordados.
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Escalas
( Fonte:www.yutube.com.br)
Definições e exercícios comentados
Parte 1
Parte 2
A Origem da Cartografia
http://www.siget.rr.gov.br/index.php/noticias/8-a-origem-da-cartografia
A cartografia surgiu por
volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios o que
é considerado o primeiro mapa da história: uma placa de barro cozido
com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi
representado o lado setentrional da região mesopotâmica.
Mas bem antes disso, o homem
já havia se utilizado de pinturas (inclusive pinturas rupestres feitas
com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça) e
até mesmo de entalhes e verdadeiras maquetes de pedra confeccionadas por
esquimós e pelos astecas, respectivamente, como uma tentativa de
representar pequenas localidades.
A “Pedra de Saihuite”, por
exemplo, representa, junto com os entalhes esquimós, um dos primeiros
trabalhos realizado com a técnica do que é chamado de “cartografia em
relevo” e foi feita para representar um bairro de uma cidade asteca. De
fato, os astecas eram hábeis na confecção de representações geográficas,
como o “Mapa de Tecciztlán” que contêm dados como a fauna da região
retratada, e o “Códice Tepetlaoztoc”, todo colorido e que traz rotas
terrestres e fluviais.
Os egípcios e chineses também
dominaram a técnica da cartografia há muito tempo. Estima-se que os
chineses usam a representação gráfica de regiões desde o século IV a.C.
Para eles, os mapas serviam não só para se orientar, mas também, para
fins bélicos e para demarcar regiões garantindo, assim, que os impostos
fossem pagos.
Os egípcios também os usavam
como ferramenta administrativa, para cobrar impostos e demarcar a terra.
Mas, mais do que isso, foram eles que desenvolveram o método da
Triangulação para determinar distâncias baseados na matemática, e o
“nível”, instrumento em forma de “A” com um pêndulo no meio usado para
medir áreas. Os egípcios faziam, ainda, registros cadastrais das terras
em documentos considerados cartas geográficas. Seus túmulos e alguns
papiros representavam o mundo dos mortos. Como se fossem um mapa do
outro mundo eles serviam para guiar as almas e, freqüentemente,
representavam o rio Nilo e planícies férteis.
Mas, destacaram-se mesmo na
cartografia os gregos. O sistema cartográfico contemporâneo nasceu nas
escolas de Alexandria e Atenas. A primeira tentativa de representar o
mundo foi babilônica, mas sua concepção de mundo era limitada à região
entre os rios Eufrates e Tigre, o que não diminui a importância do
feito. Entretanto, os gregos se destacam porque foram os primeiros a
usar uma base científica e a observação.
Usando-se da trigonometria, Erastótenes (276-194 a.C.) mediu a circunferência da terra chegando bem perto dos 40.076 km reais (segundo ele eram 45.000 km). Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) representava o mundo como um círculo achatado onde estavam Europa, Ásia e África circundadas por um oceano. Foi ele quem primeiro sugeriu que a terra, por estar à igual distância dos demais astros, flutuava no espaço sem nenhum tipo de suporte ou apoio.
Usando-se da trigonometria, Erastótenes (276-194 a.C.) mediu a circunferência da terra chegando bem perto dos 40.076 km reais (segundo ele eram 45.000 km). Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) representava o mundo como um círculo achatado onde estavam Europa, Ásia e África circundadas por um oceano. Foi ele quem primeiro sugeriu que a terra, por estar à igual distância dos demais astros, flutuava no espaço sem nenhum tipo de suporte ou apoio.
Mais tarde, Pitágoras defendeu
que a terra era esférica de acordo com suas observações práticas e
filosóficas (para ele a forma esférica era a mais perfeita) que só
seriam aceitas no meio científico, anos depois, pela influência de
Aristóteles.
Hiparco (séc. 11 a.C.), astrônomo grego, foi quem criou o sistema de coordenadas geográficas de latitude e longitude utilizando-se da matemática e da observação dos astros celestes.
Hiparco (séc. 11 a.C.), astrônomo grego, foi quem criou o sistema de coordenadas geográficas de latitude e longitude utilizando-se da matemática e da observação dos astros celestes.
Mas, o trabalho mais
importante da cartografia na época clássica foi, sem dúvida, a obra em
oito volumes escrita por Claudius Ptolomeu. Sua obra, “Geographia”,
contém as coordenadas de 8.000 lugares, a maioria calculada por ele
próprio e, no último volume, ele dá dicas para a elaboração de
mapas-múndi e discute alguns pontos fundamentais da cartografia. Foi
Ptolomeu também quem primeiro defendeu a teoria Geocêntrica ao afirmar
que a terra era um corpo fixo em torno do qual giravam os outros
planetas.
Os romanos também se
utilizavam de mapas embora se preocupassem mais com seu caráter prático
e, por isso, preferiam mapas que representavam áreas menores, rotas
comerciais e territórios. Como, por exemplo, a “Tábua de Peutinger” que
em seus mais de 6 metros de comprimento por 30 centímetros de largura
representava diversos itinerários do Império Romano. Para isso, eles
usavam o astrolábio, ou dioptra – como era chamado pelos gregos, um
instrumento usado para se determinar a localização de pontos na terra
por meio da observação dos fenômenos celestes.
Findo o período clássico, a
cartografia passou por um período de pouco desenvolvimento durante o
início da Idade Média quando a Igreja teve forte influência sobre a
confecção dos mapas que eram feitos de tal forma a perderem a exatidão.
Nessa época, os árabes foram os principais responsáveis por qualquer
desenvolvimento na área e foram, inclusive, responsáveis por trazer a
bússola para o ocidente propiciando os mecanismos para o desenvolvimento
de mais um tipo de carta pelos genoveses, as Cartas Portulanas,
utilizadas para navegação.
Logo em seguida a esse
período, no final da Idade Média, todo o conhecimento em torno da
cartografia que estava esquecido no ocidente, mas que vinha sendo
preservado pelos árabes, voltou à tona atingindo seu apogeu na época das
Grandes Navegações quando se inicia a Idade Moderna. Com a descoberta
do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e iniciam os
trabalhos para mapear o novo continente. Juan De La Cosa faz então, o
primeiro mapa-múndi a conter o novo mundo em 1500. Foi nessa época (Séc.
XVI), após o descobrimento da América, que o holandês Gerard Mercator,
utilizando-se de todo o conhecimento produzido até a época para produzir
o mapa-múndi que levaria seu nome e que representava grandes rotas em
linhas retas.
Mas foi só a partir do século
XVII que os países começam a se preocupar mais com o rigor científico
dos mapas. É realizado então, o primeiro levantamento topográfico
oficial na França, em 1744, chefiado por César – François Cassini (1744 –
1784) que seriam os precursores dos mapas modernos. Do século em
diante, com o desenvolvimento das técnicas cartográficas, o
aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia
dá um salto.
Atualmente são utilizadas
fotos áreas e de satélites para a realização de mapas e cartas que cada
vez mais são utilizados eletronicamente, descartando a necessidade de
impressão e tornando-os interativos.
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